Na condução da
amoreira-preta, são realizadas duas podas: uma no verão, logo após o término
das colheitas, em que são removidas as hastes que produziram rente ao solo e
preservadas quatro hastes primárias; e a outra no inverno, em que são reduzidas
as hastes primárias e secundárias. Uma alternativa seria a realização de
manejos diferenciados quanto à poda em regiões subtropicais, em que podem ser
realizadas podas drásticas, tanto no inverno quanto no verão, para eliminar
todas as hastes rentes ao solo, sem prejuízos para a produção. Isso porque as
gemas necessitam de apenas cinco meses, a contar da emissão das hastes do solo,
para se diferenciar e estarem prontas para a brotação e a emissão de flores.
Assim, foi realizado um
trabalho com o objetivo deste trabalho foi avaliar podas diferenciadas como
alternativa para a produção da amora-preta 'Tupy', em regiões subtropicais do
Brasil. Foram realizadas as podas convencionais e ainda podas drásticas de
inverno (julho) e podas drásticas de verão (jan., logo após o término da
colheita). Na operação das podas drásticas, eliminaram-se todas as hastes, rente
ao solo.
Conclusões
1. A poda drástica de
verão facilita a condução das amoreiras-pretas e é uma alternativa de manejo em
regiões subtropicais.
2. A poda drástica de
inverno proporciona elevada queda na produção das plantas.
3. Não há diferença na
qualidade dos frutos colhidos de plantas submetidas aos sistemas de poda
avaliados.
Maiores detalhes no
endereço: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2012000700009&lng=pt&nrm=iso&tlng=en
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2012000700009
Plantas antes da poda drástica de verão.
Plantas após a poda drástica de verão: eliminação completa das hastes.
Início da brotação das hastes, que ocorre 6 dias após a poda.
Plantas com as hates formadas 120 dias após a realização da poda drástica de verão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário